CME pesquisa as escolas clandestinas
O Conselho Municipal de Educação de Itabuna iniciou o mapeamento das escolas infantis que funcionam clandestinamente na periferia da cidade. A iniciativa conta com a parceria dos Agentes Comunitários de Saúde, que ficaram responsáveis pelo levantamento. O resultado da pesquisa deve ser divulgado no início do próximo mês.
A presidente do CME, Hustana Matos, explica que existem muitas escolas, com centenas de crianças, que não obedecem a orientação pedagógica nem o regulamento escolar. “É esse documento que estrutura, define e normatiza as ações do ensino infantil, que só pode ser construído com a participação da comunidade”.
Hustana informou que o currículo escolar é a base da prática pedagógica, que envolve conteúdos a ser estudados, com atividades e competências a ser desenvolvidas, com o objetivo da formação plena dos alunos. “O currículo deve ser bem planejado, pois permitirá um ensino de qualidade, já a partir dos primeiros anos de vida da criança”.
A coordenadora da Educação Infantil da Secretaria Municipal da Educação, Silvana Carvalho, destaca a importância do levantamento das escolas clandestinas em Itabuna e adianta que a proposta não é o fechamento, mas a inclusão e adequação. “A Educação infantil envolve cuidados que vão desde a saúde e a segurança", justifica.
Silvana explica que as escolas oficializadas garantem, além de verbas federais, a reestruturação e a inclusão de um maior número de alunos. Itabuna conta com 58 escolas infantis regulamentadas, sendo 38 na zona urbana e 20 no campo, acolhendo cerca de quatro mil alunos. “Esse número pode ser triplicado com as clandestinas”, diz Silvana.
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