Lula elimina escolas cívicas na "canetada"

Após o Ministério da Educação notificar os Estados sobre o fim das escolas cívico-militar no Brasil até o final do ano. o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou, nesta quarta, pedido de urgência do projeto de lei que institui a Política Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pnacim), o texto é do deputado Zucco (Republicanos/RS).

Nesta quarta o Governo Federal enviou às Secretarias de Educação dos estados ofício que encerra o programa de funcionamento das escolas cívico-militares criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Sem informações que justifiquem a medida, o texto informa que houve "processo de avaliação" sobre o programa.

Ele foi feito, segundo o governo, pela Secretaria de Educação Básica, o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa. No final da reunião “foi deliberado o progressivo encerramento do Programa”.

O ofício explica que haverá “desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa” e que serão adotadas medidas para possibilitar o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária.

Bem no estilo “depois a gente vê”, o governo especifica que o encaminhamento do encerramento do programa, bem como a devolução das unidades educacionais à rede regular ficará a cargo “de cada sistema” e deve obedecer a regulamentação vigente.

O deputado Bilynskyj defende a continuidade das escolas e ressalta os resultados positivos alcançados com a presença dos policiais nas escolas. No Governo Bolsonaro mais de 200 escolas foram implementadas pelo país. Milhares de alunos, a grande maioria em região de vulnerabilidade, foram beneficiados.

“As escolas cívico-militares foram e são um verdadeiro sucesso. Uma realidade que pessoas carentes, que eram as principais beneficiadas do programa, sempre sonharam e que o governo Lula irá tirar por pura ideologia”. O deputado ressalta que são necessárias 257 assinaturas para que o Projeto de Lei 2363/2023 seja analisado.

“Vamos lutar agora para conseguir apoio e levar ao Plenário da Câmara este importante projeto”. No programa, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com militares da reserva, policiais e bombeiros militares. De acordo com o MEC, 216 escolas aderiram ao modelo. Com Diário do Poder

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sao pedro