Lula destroi saldo da gestão anterior

Numa gestão que gasta de forma irresponsável, com milhões torrados em viagens ao exterior com hospedagem de luxo, um inchaço de novos ministérios e nenhum limite para a gastança, o resultado não poderia ser outro. O Governo Central (Tesouro, Previdência e Banco Central) registrou o maior déficit primário para junho em 2 anos.

No mês passado, o resultado ficou negativo em R$ 45,223 bilhões, contra superávit de R$ 14,588 bilhões obtido em junho de 2022. É uma diferença de R$ 60 bilhões entre a gestão responsável de Paulo Guedes com Bolsonaro e a filosofia de gastança sem freios adotada pelo governo de Lula e Haddad.

Tanto em valores nominais como reais (corrigidos pela inflação), o resultado de junho foi o pior para o mês desde junho de 2021, quando houve déficit primário de R$ 73,474 bilhões garado pelos gastos astronômicos necessários para enfrentar a pandemia de covid-19.

O resultado veio pior do que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 34,1 bilhões em junho. Veio 32% pior.

Com o resultado de junho, o Governo Central acumula déficit primário de R$ 42,509 bilhões no primeiro semestre de 2023. Em janeiro, havia sido registrado superávit de R$ 78,326 bilhões, decorrentes ainda da gestão de Jair Bolsonaro, mas os resultados negativos dos meses seguintes reverteram a conta.

Em valores nominais, esse é o quarto maior déficit acumulado, só perdendo para o primeiro semestre de 2021 (-R$ 53,57 bilhões), de 2017 (-R$ 56,48 bilhões) e de 2020, quando o resultado negativo atingiu o recorde de R$ 194,853 bilhões por causa do início da pandemia de covid-19.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano estabelece meta de déficit primário de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central, mas mecanismos de compensação permitem que chegue a R$ 238 bilhões.

Em janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote que pretende aumentar a arrecadação e revisar gastos para melhorar as contas públicas e diminuir o déficit para cerca de R$ 100 bilhões em 2023. Porém, o aumento de impostos gera a queda no consumo e, com isso, perda de arrecadação.

A lição foi provada na prática em diversos países e no Brasil. Durante seu governo o presidente Bolsonaro reduziu ou zerou centenas de impostos, o que se refletiu em arrecadações recorde graças ao aumento do consumo. A lição é antiga, mas a filosofia da estrema-esquerda é de estado gastador apoioado em arrocho fiscal. Com Abr

19:48  |  


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