Dengue explodiu na Bahia neste ano

A Secretaria da Saúde da Bahia registrou, no primeiro semestre de 2023, um aumento de 168% nas formas graves da dengue em comparação com o ano passado. Foram 670 casos contra 250 no mesmo período de 2022. Por outro lado, o número de mortes por dengue grave caiu de 20 para 9, redução de 55%.

Nem todo caso de dengue grave é dengue hemorrágica. “A gravidade da dengue não é definida apenas pela existência de hemorragias. Outras condições também se colocam como gravidade, a exemplo do choque e manifestações neurológicas”, explica Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica.

Foram registrados, até 1º de julho, nove óbitos em todo o estado por conta da dengue, sendo um deles definido pela Câmara Técnica como hemorrágica e dois como febre hemorrágica. Os outros seis óbitos transitam entre dengue e dengue grave.

Os óbitos ocorreram em Feira de Santana (3), Jandaíra, Campo Alegre de Lourdes, Boninal, Mucuri, Mirante e Vitória da Conquista. Já em relação aos casos, em 2023 foram notificados 31.864 prováveis de dengue no estado. No mesmo período de 2022, foram notificados 29.343, o que representa um aumento de 8,6%.

A dengue, assim como a zika e a chikungunya, são doenças adquiridas e transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti ou o Aedes albopictus. A única forma de evitar essas três doenças é com o combate do mosquito, por meio da eliminação dos criadouros nas casas, no trabalho e nas áreas públicas.

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