Bahia decreta emergência por H5N1 aviária
O Governo da Bahia decretou estado de emergência zoossanitária para a gripe aviária H5N1, que tem afetado aves silvestres em alguns estados. O anúncio foi feito depois de um acordo nacional entre o Ministério da Agricultura e os 27 governadores. O objetivo é impedir a transmissão do virus estre os estados e controlar a doença.
Segundo o Ministério da Saúde, o vírus não infecta humanos com facilidade e a transmissão de pessoa para pessoa não foi comprovada. Para haver contaminação é preciso um contato muito próximo entre animal e ser humano. Por isso, as autoridades alertam que a população não deve pegar em aves mortas ou doentes.
A Bahia faz parte de uma das principais rotas migratórias de aves silvestres no continente. A Rota Nordeste Atlântica tem Mangue Seco, Baía de Todos-os-Santos, Cacha-Prego, Baía de Camamu, Barra Velha, Ilha da Coroa Vermelha, Corumbau e Ponta do Curral como lugares de concentração de aves.
O primeiro caso no Brasil foi registrado no Espírito Santo, em maio. Na Bahia, a primeira contaminação foi notificada no dia 17 de junho e, até o momento, mais três casos foram registrados. Todos em Caravelas, Alcobaça, Prado e Porto Seguro, cidades que ficam no extremo-sul baiano.
Desde o primeiro caso no país, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e o MAPA intensificaram a vigilância e o monitoramento das aves no estado. A Sesab, através da Vigilância Sanitária e da CIEVS, também tem acompanhado as pessoas expostas às aves, fazendo testagem.
Para apoiar os estados, o MAPA vai disponibilizar um recurso de R$ 200 milhões para o controle e combate da Influenza Aviária. Uma portaria também foi publicada e já está sendo usada para orientar os gestores sobre os trabalhos que estão sendo realizados, a partir de agora, para erradicação da doença.
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