Aumento de pedágio gera revolta na Bahia
A ViaBahia aumentou o valor dos pedágios das BRs 324 e 116, gerando revolta nos usuários e nos políticos. O reajuste, autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), levou o preço para automóveis de R$ 5,50 para R$ 5,90 na BR 116 e de R$ 3,20 para R$ 3,30 na BR 324.
Por conta disso, o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) protocolou uma ação na 3ª Vara Federal de Feira de Santana, na manhã desta quarta, pedindo a suspensão do reajuste. “Lamentavelmente, a ViaBahia não adota providências nas BRs, que permanecem completamente esburacadas, sem prestar um serviço que seja a altura".
Ele aponta outros problemas, como a falta de acostamento, "colocando em risco a vida de todos nós baianos”. A irritação de Pablo é a mesma do colega Eduardo Salles, que classificou como vergonhoso o aumento. "É inadmissível que os baianos tenham que pagar mais enquanto enfrentam a situação precária nas estradas".
"São vias esburacadas, com diversas rachaduras no asfalto, falta de sinalização, drenagem e até mesmo trechos onde a vegetação invade a pista, colocando em risco a segurança dos motoristas", destaca Salles, presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo na Alba.
Ele diz que, para que o aumento seja justificado, a ViaBahia deveria cumprir o contrato. "Há obras de manutenção e ampliação previstas que, infelizmente, ainda não saíram do papel. Os baianos não merecem continuar sofrendo com esse descaso e exigem melhorias reais nas estradas pelas quais pagam para utilizar."
O também deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil) também diz que a empresa não cumpre as obrigações estabelecidas no contrato, iniciado em 2010, como duplicação e construção de viadutos. Além disso, são muitas as queixas dos usuários referentes a buracos, má sinalização e acúmulo de água nas pistas, entre outros.
“Esse aumento é um desrespeito com os usuários que já pagam caro pelas taxas e não veem melhorias. As rodovias continuam em condições precárias, oferecendo desconforto e insegurança. A cobrança seria justa, desde que houvesse a contraprestação do serviço, mas não é o que acontece".
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