"Isso não será um circo", adverte Maia
A CPMI do 8 de Janeiro não se tornará um espetáculo circense, com prisões de testemunhas por falso testemunho. Foi o que garantiu, nesta quinta-feira, o deputado Arthur Maia (União-BA), que preside a comissão parlamentar mista de inquérito sobre os ataques em Brasília.
Arthur Maia antecipou que não vai determinar prisões de depoentes que mentirem como forma de “chamar a atenção da mídia”, ao responder a uma questão de ordem do deputado Duarte (PSB-MA), que cobrava a prisão em flagrante do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques por falso testemunho.
“Não é do meu feitio utilizar de espetáculo circense para chamar atenção. Não é da minha prática. Esta presidência não será o palco de um circo em momento nenhum. Se eu tiver o entendimento de que uma pessoa fez um falso testemunho, tomaremos as medidas necessárias. Quem determina a prisão é a presidência”.
Duarte acusou Silvinei de mentir dezenas de vezes. “Não pode um depoente vir a esta Casa, faltar com a verdade, sorrir e sair daqui achando que foi vitorioso. Quem mente, quem falta com a verdade em um depoimento comete um crime. Qualquer deputado e qualquer senador, diante de um flagrante, poderá dar de voz de prisão?"
Para o deputado Arthur Maia, cabe a ele mesmo, como presidente da CPMI, avaliar se uma testemunha cometeu ou não crime durante o depoimento. A comissão ouviu, nesta quinta, testemunhas relacionadas à tentativa de atentado a bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Com Diário do Poder
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