Ditadura age igual ao TSE do Brasil
Assim como o TSE tirou das eleições o principal adversário do petista Lula usando argumentos que não resistem a uma análise ráída, a ditadura da Venezuela tornou inelegível a principal líder da oposição no país, María Corina Machado, por 15 anos. A alegação foi de "irregularidades administrativas" de quando era deputada, 2014.
A Controladoria-Geral impôs a mesma punição em 2015, mas com validade de apenas um ano. Agora, com o crescimento eleitoral da cancidata, aumentou o afastamento alegando que María Corina "apoiou sanções dos Estados Unidos contra o ditador Nicolás Maduro".
Esse caso acontece no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro. Por 5 votos a 2, a Corte decidiu afastá-lo dos cargos eletivos por oito anos. Talvez porque el levanta multidões por onde passa, enquanto Lula teme sair à rua mesmo com seguranças.
A principal líder da oposição no país debochou da decisão da ditadura venezuelana. “Isso só demonstra que o regime já sabe que está derrotado”, escreveu no Twitter. “Agora votaremos com mais força, mais rebeldia e vontade nas primárias,” diz Maria Corina.
Ela lidera as pesquisas para as primárias da oposição, que irão selecionar o candidato preferido dos venezuelanos para enfrentar Maduro em 2024. Henrique Capriles, um dos opositores de Maduro, saiu em defesa da ex-deputada. ”A inabilitação de María Corina é uma ação inconstitucional, infundada e vergonhosa”, disse.
“Rechaçamos de maneira categórica esse novo exemplo de rumo antidemocrático de Maduro e de seu regime.” Essas ações não constrangem o governo brasileiro. Na quinta-feira 29, por exemplo, o petista Lula da Silva afirmou que "esse negócio de democracia é relativo” para defender a ditadura venezuelana. Com Oeste
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