Bahia é destaque na energia renovável
A Bahia tem se destacado na geração de energias renováveis. No primeiro trimestre de 2023, o estado produziu 34,25% de energia eólica, a maior geração total desse tipo no Brasil. Já a energia solar ficou em 19,72%, a segunda maior. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Esse cenário pode se tornar ainda melhor com o novo marco do setor elétrico (PL 414/2021), que já foi aprovado no Senado e está aguardando a criação de comissão temporária pela mesa da Câmara dos Deputados. O projeto de lei permitirá que todos consumidores escolham de quem comprar energia, independentemente de carga e tensão.
Hoje, consumidores comuns e pequenas empresas fazem parte do mercado cativo, ou do ambiente de contratação regulada (ACR), que têm acesso à energia através das distribuidoras. Nesse cenário, os cidadãos só podem comprar a energia da concessionária que atende à sua região, ficando sujeitos às tarifas cobradas pela empresa.
O PL 414 possibilita que esses usuários tenham a opção de mudar para o mercado livre de energia, que hoje é restrito aos consumidores com carga igual ou superior a 500 quilowatts. Nesse contexto, as empresas têm a liberdade de escolher de quais fornecedores vão comprar a de energia elétrica.
O mercado livre de energia responde por 30% da energia consumida no Brasil, segundo a Abraceel. Além disso, 85,5% do consumo industrial do país vem do mercado livre. Para o vice-presidente da associação, a reforma regulatória do setor elétrico tornou-se necessária e urgente.
“Principalmente por causa das recentes transformações tecnológicas e da demanda dos consumidores que querem maior protagonismo e empoderamento. Os consumidores querem energia mais barata e renovável”, aponta Bernardo Sicsú.
Segundo o deputado José Rocha (União-BA), o mercado livre é o caminho correto para acabar com a relação de dependência dos consumidores. “É muito mais econômico para o consumidor poder produzir a sua energia, utilizar aquilo que é da sua necessidade e poder vender o excedente.” Com Brasil 61
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