Sem combate, dengue cresce 37% em 23
A falta de providências desde a instalação do novo governo abriu as portas para um crescimento preocupante da dengue, zika e chikungunya neste ano. Só nos primeiros quatro meses de 2023, os casos confirmados já aumentaram 37% em relação ao mesmo período de 2022.
Foram registrados 899.500 novos casos de dengue até o final de abril, contra 654,8 mil do ano anterior, segundo o Ministério da Saúde. Mesmo com a escalada da virose detectada logo no início de janeiro, só agora o Governop Federal resolveu lançar uma "Campanha Nacional de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya".
Os estados mais afetados pela dengue são os do Sudeste, Centro-Oeste, Paraná, Santa Catarina, Acre, Rondônia e Tocantins. Mesmo as regiões que normalmente não tinham surtos de dengue passaram a ter e em grande quantidade. Até o ano passado os focos aconteciam no Norte e no Nordeste.
Segundo o ministério, o mosquito se adaptou à falta da miséria e lixo onde prosperava nessas regiões e passou a se reproduzir mais nos estados mais ricos, onde essas condições são menores. A pasta afirma que, quando o Aedes se espalha em novas áreas, os casos aumentam porque mais pessoas estão vulneráveis a ele.
Além da dengue, que já matou 333 pessoas, houve aumento de óbitos causados pela chikungunya, com 9 mortos neste ano e 86.900 casos no Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. A zika tem afetado mais o Acre, Rondônia e Tocantins, somando 6.295 registros neste ano e nenhuma morte.
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