PT ignora Agrishow e prestigia o MST
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recebido com festa por uma multidão de apoiadores do agronegócio, ao participar da Agrishow nesta segunda-feira, ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A recepção calorosa começou ainda no aeroporto, lotado, e nas ruas cheias de pessoas acenando.
A presença dele como convidado levou o governante Lula a boicotar o evento, deixando de enviar o minsitro da Agricultura e interferindo no Banco do Brasil para cancelar o patrocínio que sempre foi dado. Em seu discurso, Bolsonaro criticou as demarcações de terras.
"Lula prejudicará o agronegócio se cumprir 10% do que reivindicam as comunidades indígenas e quilombolas", lembrou. “O agro precisa de políticos que não atrapalhem vocês”, resumiu aos produtores rurais na principal feira do agro nas Américas, que movimenta bilhões anualmente.
Sob forte esquema de segurança e usando um colete à prova de balas, Bolsonaro discursou por sete minutos. Depois subiu em uma das máquinas agrícolas para saudar a multidão de apoiadores que o ovacionaram com gritos de “Mito!” Muitos tambném gritaram "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão" e "volta, Bolsonaro".
Enquanto boicotava a maior feira do agronegócio do país, o governante Lula mandava dois ministros a um evento da facção criminosa MST, que promove terrorismo no campo, invadindo fazendas e destruindo lavouras. Um deles foi Alexandre Padilha,de Relações Institucionais.
O outro foi Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Também esteve no evento Kelli Mafort, secretária Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, órgão da Secretaria-Geral da Presidência. Antes de assumir o cargo no governo Lula, ela foi coordenadora nacional do MST.
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