"Pai" da capivara Filó precisa de ajuda

A ação do Ibama, órgão estatal mantido pelo governo federal, ainda reflete no influenciador digital Agenor Tupinambá, que vive no interior do Amazonas. Nas redes sociais, ele explicou que, apesar de ter recebido de volta a capivara Filó, uma multa terá de ser paga.

Em nota, o Ibama acusa Agenor de “diversos crimes ambientais”. Por isso, aplicou multa de R$ 17 mil, referentes a aupostas três infrações: matar espécie da fauna silvestre (uma preguiça real que morreu); praticar abuso (capivara) e manter animais em cativeiro para obter vantagem financeira (capivara e papagaio).

Contrária às alegações do Ibama, que manteve Filó em condições degradantes, a Justiça mandou que a capivara fosse devolvida a Agenor, o que ocorreu domingo. O caso ganhou repercussão nas redes sociais depois de a deputada estadual Joana Darc (União-AM) ter mostrado que o animal estava preso em uma jaula suja do Ibama.

Novamente com Filó, Agenor voltou a publicar fotos e vídeos com o animal nas redes sociais. Antes, o Ibama havia determinado que ele excluísse da internet registros desse tipo. Aos seguidores, ele contou não ter recursos para pagar a multa. Por isso, abriu uma campanha de arrecadação online, a famosa “vaquinha virtual”.

“Todos também sabem das minhas condições, onde moro e como vivo”, disse a seus 2,1 milhões de seguidores no Instagram. “Infelizmente, não tenho como pagar esses valores. E vim aqui, humildemente, pedir a colaboração de quem puder me ajudar. Além das multas, é possível que eu precise arcar com outros custos".

Agenor afirmou que “o total do valor arrecadado será para contribuir com o meu caso, e prestarei contas de tudo”. Além disso, doará tudo o que superar os custos que terá por causa da multa do Ibama. As doações para Agenor Tupinambá podem ser feita por meio da chave Pix 3696013@vakinha.com.br. Com Oeste

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