Pacheco torna CPMI mais "governista"
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, ignorou o protesto do Novo e do PL contra manobras que ampliaram o espaço do governo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro e tornou oficial a transferência de duas vagas para os governistas.
A decisão tornou oficial a manobra malandra do líder do governo, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que mudou seu partido de grupo para tomar uma vaga da oposição. Eduardo Girão (Novo-CE), Rogério Marinho (PL-RN) e a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) exigiam obedecer a regra de proporcionalidade dos blocos.
Eles denunciaram a manobra regimental e questionaram a data usada como base para definir o tamanho das bancadas partidárias, após a Rede ser movida do Bloco Democracia para o Bloco Resistência Democrática, o que rendeu uma vaga a mais para este último, ficando com seis cadeiras para PT, PSB e PSD.
A manobra tirou uma vaga do Bloco Vanguarda, composto pelo PL e o Novo, que ficou com apenas duas. Agora os dois principais blocos da Casa, que são governistas, vão ter direito a 12 das 16 cadeiras do Senado na CPMI. Marinho disse que pretende recorrer da determinação de Pacheco.
Na decisão, Pacheco considerou a composição dos blocos parlamentares que estavam montados na data da leitura do requerimento, 26 de abril. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também ajudou o governo Lula. Lira tirou a única vaga titular do partido Novo e deu para o PT, que já tinha duas. Com Diário do Poder e Oeste
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