Orlando Silva não sabe o que é um print
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) é relator do Projeto de Lei (PL) 2630, que pretende controlar as redes sociais e os provedores da internet, inclusive com a adoção da censura sobre o que as pessoas postam online. Apesar de relatar este tipo de PL, ele não sabe a diferença entre um link de um print (cópia de tela).
O comunista "pagou mico" ao responder a uma mensagem sobre notícia falsa que continha o print de uma coluna publicada pela Folha de S.Paulo. “Não consegui abrir o link anexado”, escreveu Orlando Silva, que deve ter tentado clicar em cima da imagem, obviamente sem sucesso.
A postagem era do ex-deputado Marcio Labre (PL-RJ), mostrando a coluna de Giovana Madalosso. O título era “Fui surpreendida por uma possível saudação nazista” e contava uma experiência dela em Santa Catarina. Publicado em 21 de maio, no post ela diz que a palavra “Heil” no telhado de algumas casas era uma saudação nazista.
Em poucos minutos os internautas avisaram a jornalista que "Heil" é o sobrenome do dono dos imóveis e não tem nada a ver com nmazismo. Márcio Labre dizia em seu posta que “é um excelente caso para debate sobre o PL 2630, Orlando Silva”, argumentando se a culpa da mentira seria do jornal, da jornalista, do provedor ou da rede.
Orlando Silva não entendeu que o print não era um link e foi criticado pelos internautas. Dezenas de comentários destacaram a ironia da situação: o relator do PL que pretende regular a internet não domina conceitos básicos sobre publicação e compartilhamento de mensagens em rede social.
Um usuário do Tweeter chamado Alexandre Moraes (não o ministro) "desenhou": "Deputado, não tem link anexado. É um print". Em seguida ironiza o despreparo do comunista: "É muito reconfortante saber que uma sumidade na internet como o senhor está à frente de um PL tão importante. Chega a aquecer o coração". Com Oeste.
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