Oposição derrota PL da Censura de Lula

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação do Projeto de Leida Censura. O ato ocorreu na noite de terça-feira, depois que o relator Orlando Silva (PCdoB-SP) pediu a Lira que retirasse a matéria da pauta, alegando precisar de "mais tempo para analisar as propostas".

Na verdade, o governo descobriu que não tinha os votos necessários e sofreria uma derrota humilhante na casa. Percebendo isso, Lira pediu que os líderes partidários fossem até a Mesa Diretora para conversar sobre o assunto. “Colocar em pauta, ou não, é prerrogativa do presidente da Casa”, disse.

“Ouvindo atentamente o pedido do relator, que, para mim, já era suficiente, vou adiar a votação”, anunciou. O ato impôs a primeira derrota do presidente Lula no Poder Legislativo e o PL pode nem voltar a entrar na pauta, depois que até deputados de esquerda perceberam que podem ser vítimas dsa censura no futuro.

Lula "fez o diabo" para tentar aprovar a censura, liberando quase R$ 10 bilhões em emendas de relator para os deputados, ameaçando travar as liberações e oferecendo cargos no governo. A meta era garantir pelo menos 257 votos. Não chegou nem perto.

Em apenas uma semana, a oposição articulou para reprovar a proposta e virou o placar com a ajuda da internet e da mídia independente, como a Oeste. “Se não houve votação neste Plenário, foi porque existe uma bancada de oposição que pressionou vários deputados neste final de semana”, afirmou Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ).

“Não vamos permitir que o Supremo Tribunal Federal legisle. Respeitamos o Judiciário e o Executivo, mas não desrespeitem o Parlamento.” Conforme noticiou Oeste, Sóstenes teve um desentendimento com Lira na última noite. A confusão aconteceu em um grupo de WhatsApp.

No desespero para aprovar a censura, o governo aplicou justamente censura, com o ministro da Justiça, Flávio Dino, ordenando que o Google defenda o projeto de lei fascista para não tomar uma multa de incríveis R$ 17 milhões por hora. Ele ainda mandou o Cade abrir processo contra a Meta e o Google.

A intenção é "investigar se essas plataformas, assim como o YouTube, o Facebook e o Instagram, estão utilizando ferramentas ilegais" contra o Projeto de Lei da Censura. A manobra do minsotro é mais uma ação ignorante que pode afastar os investidores de um país sem regras claras e com um governo inimigo de quem investe.

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sao pedro