Mourão faz discurso duro contra o TSE

O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) fez um discurso duro no plenário do Senado, pedindo que o presidentre da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) faça uma interdição imediata da decisão do Tribunal Superior Eleitoral, de cassar o deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR), que considera ilegítima.

Segundo Mourão, a decisão do TSE está “viciada, na forma e no conteúdo, por erros de tal gravidade que a levam muito além da esfera jurisdicional para se constituir em ataque direto à democracia no Brasil”. Ele acrescentou que “o momento nacional não permite silêncios, nem arroubos irresponsáveis e incendiários".

"A situação demanda posicionamentos firmes e claros, que transcendam as partes para convergir no bem comum de uma democracia saudável e madura como é a brasileira, mas passa por uma crise que não pode ser escondida ou ignorada”, alertou o senador.

Mourão criticou a omissão dos políticos contra decisões judiciais que "ferem a Constituição" e acusou o presidente da República, Luiz Inácio Lula, de disseminanr seu “desejo de vingança”.

Mourão foi elogiado pelos colegas e o senador Eduardo Girão acrescentou que hoje "o Brasil vive uma ditadura, não há outro nome", com a Constituição "sendo rasgada todos os dias porque tem a obrigação de defendê-la".

Na Cãmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira (PP-AL) se pronunciou depois de cobrado. Ele disse que a perda do mandato de Dallagnol tem de ser analisada pela Corregedoria da Câmara. “A Câmara tem de ser citada, informar ao corregedor, que dará prazo ao deputado para sua defesa. O mandato deve ser cassado somente por esta Casa.”

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sao pedro