Ministros vão a evento da facção MST

A presença de membros do governo federal em um evento da facção criminosa MST não foi bem recebida por integrantes da bancada ruralista na Câmara dos Deputados. O evento recebeu o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Pimenta (Secom).

No evento, a facção de terrorismo rural mostrou seu lado mais fascista, construindo uma “cela” para pessoas com roupas verdes e amarelas, representando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O grupo invasor de propriedades exibiu a “Papuda de Brasília” no sábado, 13, durante sua feira nacional.

A iniciativa fez parte de uma “apresentação teatral interativa”, que também incluiu um estande de tiro, uma urna de voto impresso, um mural com fake news, um altar de pneus com velas e um púlpito para que o público pudesse discursar. Tudo faz parte do projeto de desumanizar a oposição para justificar medidas fascistas contra ela.

O vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), Evair de Melo (PP-ES), declarou que “o governo arrancou a ponte com o agro. Ao frequentar eventos e tirar fotos com líderes do movimento terrorista MST, os membros do Governo Lula deixam bem claro de que lado estão".

"E não é ao lado dos produtores rurais e donos de propriedades privadas. É do lado do caos e das invasões de terra, que vêm aterrorizando todo o Brasil. Não tem mais diálogo! O governo arrancou a ponte com o agro“, declarou o parlamentar.

Evair avalia romper as relações com o governo. Ele afirma que a presença de Alckmin no evento do MST reforça o envolvimento do governo com as invasões de terras ocorridas no país, durante o chamado “Abril Vermelho”. A bancada do agronegócio tem acumulado desentendimentos com o governo.

O grupo discorda das invasões promovidas pelo MST, das críticas à Agrishow e dos discursos de Lula, que chama o agro de "fascista". O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), vice-presidente da Frente da Agropecuária na Câmara, afirma que o governo precisa se definir quanto às suas relações com o setor.

Os ruralistas também se incomodaram com a presença de João Pedro Stédile, coordenador do MST, na comitiva de Lula na China. Ainda mostraram incômodo com a participação do movimento de extrema esquerda no “Conselhão” e no comando do Incra em vários estados. Com informações de Oeste

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sao pedro