Mário Alexandre pode ficar inelegível
A Justiça Eleitoral rejeitou a prestação de contas da chapa Marão e Bebeto nas eleições de 2020, por uma série de irregularidades graves. Entre elas estão o descumprimento de prazos, falta de documentos obrigatórios, despesas com fornecedores que têm sócios inscritos em programas sociais, o que indica falta de qualificação e possível fraude.
O TRE detectou doações de candidatos e partidos políticos que não estão registrados, o que torna a origem do dinheiro desconhecida e suspeita. Na prestação de contas faltavam muitas notas fiscais e comprovação de uso do dinheiro para despesas eleitorais. Mas uma despeza chamou a atenção.
A chapa de Marão supostamente comprou mais de 8.000 litros de combustíveis para usar em dez carros durante apenas uma semana. Isso dá uma média de 800 litros por veículo, o que possibilitaria percorrer 80 mil km, ou 174 viagens de Ilhéus a Salvador. Em sete dias. Nas notas fiscais não consta quantos litros cada veículo abasteceu.
Além disso, a análise da Justiça Eleitoral revelou contratos suspeitos com fornecedores e a falta de comprovação de gastos com impulsionamento de conteúdo. Marão já recorreu, mas não apresentou os documentos que faltam nem convenceu o TRE sobre as despezas suspeitas. Ele e Bebeto podem ficar inelegíveis na próxima eleição.
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