Maduro mata, estupra e tortura, diz Cepaz

Em 2022, a cada 16 horas uma pessoa, instituição ou empresa foi vítima de perseguição política na Venezuela. É o que mostra o Centro de Justiça e Paz (Cepaz) em relatório divulgado no dia 24. Segundo o levantamento, 523 casos de perseguição e criminalização ocorreram no país no ano passado.

Segundo a equipe responsável pelo relatório, os atos atendem a uma única demanda: manter o ditador no poder. “Os dados demonstram, mais uma vez, que esses atos fazem parte de uma política de Estado aplicadas para garantir a permanência no poder de Nicolás Maduro”, informa o Cepaz em nota oficial.

Ainda de acordo com o Cepaz, as perseguições a opositores de Maduro se dão das formas mais perversas possíveis. “Parece haver motivos razoáveis ​​para supor que a política de perseguição e criminalização tenha sido cometida em conjunto com outros crimes contra a humanidade, como assassinatos, prisões, torturas e estupros.”

Sucessor de Hugo Chávez, Maduro está no poder venezuelano há dez anos. Organismos internacionais, contudo, contestam a liderança dele. Mais de 50 membros da Organização das Nações Unidas, por exemplo, não reconhecem Maduro como um legítimo chefe de Estado.

Além disso, os Estados Unidos divulgam que quem ajudar com informações para a captura de Maduro receberá recompensa de US$ 15 milhões. Segundo as autoridades norte-americanas, o ditador venezuelano é responsável, entre outros crimes, por corrupção e tráfico de drogas.

Apesar disso, Maduro veio ao Brasil nesta segunda e foi recebido por militares batendo continência no aeroporto. Foi tratado como grande estadista e "democrata" (sic) pelo mandatário petista Lula. Brasília passou a vergonha de ver um ditador subir a rampa do Planalto ao lado de um condenado, depois descondenado, por corrupção. Com Diário do Poder

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