Lula repete fala de ódio contra o agro

O mandatário Luiz Inácio Lula da Silva voltou a atacar o agro. Durante uma plenária estadual do Plano Plurianual Participativo em Salvador, nesta quinta-feira, ele voltou a demonstrar ódio contra o setor que alimenta o Brasil e boa parte do mundo.

O petista chamou o agronegócio paulista de “mau caráter” e “fascista”, porque a Agrishow convidou o presidente Bolsonaro e o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, que apoiaram o setor de forma inédita na história dos presidentes. Lula disse que vai a uma feira de agronegócio na Bahia para "fazer inveja à Agrishow".

O petista alegou que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi desconvidado da Agrishow, o que não é verdade. “Tem a famosa feira da agricultura em Ribeirão Preto, que alguns fascistas, alguns negacionistas, não quiseram que ele fosse na feira: desconvidaram meu ministro”, disse Lula, em português rasteiro.

O convite a Fávaro nunca foi retirado pela Agrishow, mesmo com o governo Lula se colocando como inimigo do agro e parceiro da facção criminosa MST que, em quatro meses, promoveu mais ataques a fazendas do que em quatro anos de Bolsonaro, graças à proteção que recebe do governo.

“Chego na Bahia e encontro os companheiros do agronegócio me entregando um convite para a segunda feira mais importante do país. Quero dizer que venho nesta feira só para fazer inveja aos maus-caracteres (sic) de São Paulo que não deixaram meu ministro participar.” A feira deve ser a Bahia Farm Show, que acontece em junho.

A maior revolta de Lula foi a recepção estrondosa da cidade e dos participantes da Agrishow a Bolsonaro, lotando as ruas e o evento aos gritos de "mito". A edição de 2023 da Agrishow movimentou mais de R$ 13 bilhões em negócios, como vendas de máquinas agrícolas e equipamentos de irrigação e armazenamento.

Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncais judiciais e passou mais de 500 dias na prisão. Mais tarde, o STF julgou que o juiz Sérgio Moro foi parcial e usou isso para anular as condenações, mandando os processos para a fase inicial. Pela idade de Lula, elas prescreveram e foram extintas sem julgar se ele era inocente ou culpado.

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