Janja arruma boquinha pública para sócia

O gabinete do mandatário petista Lula emprega uma ex-sócia da primeira-dama Janja. Margarida Cristina de Quadros conseguiu a “boquinha” em janeiro. A nomeação foi revelada pela revista Veja e confirmada pela reportagem do Diário do Poder. O ato de nomeação é assinado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Margarida ocupa o cargo de "assessora especial" do gabinete pessoal de Lula. O salário da ex-sócia de Janja é de cerca de R$ 13 mil. Margarida e Janja foram sócias por 19 anos em uma consultoria, entre 2002 e 2021. A empresa, sediada em Curitiba, prestava serviços de consultoria em gestão empresarial.

Segundo registro da Receita Federal, as atividades da Princípio Consultoria, Assessoria e Pesquisa foram encerradas em 20 de outubro de 2021. Antes de ser nomeada para a boquinha, a amiga de Janja tinha participado do governo de transição. Em novembro, ela foi nomeada para atuar como coordenadora de direitos humanos.

Margarida é mãe de um professor que participou da entrega da faixa presidencial a Lula em janeiro, depois de o ex-presidente Jair Bolsonaro se recusar a transmitir o cargo ao sucessor. Além de Margarida, Janja "nomeou" outra amiga no governo, a cantora Margareth Menezes, ministra da Cultura.

Margareth deve R$ 1,5 milhão a seu ministério, por irregularidades de sua empresa com dinheiro público da cultura. Lula e Janja conheciam o calote, amplamente divulgado na imprensa, mas nomeou a baiana do mesmo jeito. O atual governo tem a maior quantidade de pessoas com problemas na Justiça da história.

Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias judiciais e passou mais de 500 dias na prisão. Mais tarde, o STF julgou que processos federais de Lula não podia ter sido julgados pela Justiça Federal de Curitiba. Ele anulou as condenações e mandou os casos para a primeira instância em Brasília.

Como o STF esperou 5 anos para decidir que Curitiba não poderia ter julgado, devido à idade de Lula os casos prescreveram por perda do prazo de validade. Os juízes foram obrigados a arquivar todos eles sem julgamento de mérito, ou seja, Lula não foi inocentado e nenhuma das milhares de provas foi anulada.

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