Infiltrados reforçam urgência da CPMI
A informação de que filiados ao PT e a outros partidos de esquerda estiveram nas manifestações de 8 de janeiro mostra a urgência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os atos de vandalismo. Esse é o entendimento de diversos congressistas.
Parlamentares endossam a necessidade de a CPMI se dedicar a investigar a participação de partidos políticos nos protestos. Na ocasião, manifestantes invadiram as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.
A urgência da CPMI tornou-se patente depois da reportagem “EXCLUSIVO: filiados a partidos de esquerda estavam no 8 de janeiro”, da revista Oeste. Conforme ela revelou nesta sexta-feira, 12, filiados e ex-filiados a legendas como PT, PCdoB e Cidadania estiveram entre os manifestantes.
Senador pelo União Brasil do Paraná, Sergio Moro afirma que as revelações feitas por Oeste servirão para o trabalho de investigação da CPMI. Nesse sentido, ele reforça que a comissão servirá para “esclarecer as motivações dessas pessoas e as suas condutas específicas”.
O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) é direto: “Estamos preocupados e por isso queremos investigação”. De acordo com ele, a CPMI, que está para iniciar os trabalhos no Congresso Nacional, servirá para conferir se houve infiltrados nos protestos que resultaram nas invasões aos prédios da Praça dos Três Poderes.
“Todo o objetivo da CPMI é o esclarecimento dos fatos, pois imaginávamos que tinha gente infiltrada no ato, como de fato tinha”, afirma Heinze, em contato com Oeste. “Precisamos fazer algo para descobrir quem efetivamente está envolvido nesse processo.”
“Fomos informados que muita gente de esquerda está envolvida nisso”, prossegue o senador. “Seguramente, atos de vandalismo não são feitos por patriotas. A CPMI vai esclarecer a participação de quem depredou os prédios públicos. A revelação de hoje reforça a importância da CPMI, especialmente para saber a razão de o governo ter pressionado para evitar a abertura da comissão.”
O deputado federal Coronel Meira (PL-PE) acredita que a esquerda teve participação no 8 de janeiro. “Desde sempre desconfiávamos da possibilidade de que a esquerda tinha produzido essa ação, conhecida como false flag”, comenta o parlamentar, também em contato com Oeste.
“Agora vão tentar se eximir de qualquer participação, assim como fizeram quando veio a público que Adélio Bispo foi filiado ao Psol por sete anos”, diz. “Violência e depredação sempre foram marcas da esquerda. Se o governo não aparelhar a CPMI do dia 8 de janeiro, os vândalos e os autores intelectuais serão devidamente responsabilizados.”
Deputado federal pelo PL de Goiás, Gustavo Gayer é outro político a reforçar que a importância da CPMI aumentou a partir das informações divulgadas por Oeste. De acordo com ele, a comissão “tornou-se fundamental e imprescindível” para descobrir os responsáveis pelo que ocorreu no 8 de janeiro.
“A constatação de que havia pessoas dentro dos atos de vandalismo filiados a partidos de esquerda e extrema esquerda só corrobora ainda mais com a percepção de que esse evento foi fabricado pela esquerda, para ser posteriormente utilizado como instrumento de perseguição contra a direita”, avalia o parlamentar goiano.
A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) afirmou que, aos poucos, as suspeitas sobre “infiltrados nos atos do 8 de janeiro vão se confirmando. Essas evidências, de que havia pessoas filiadas ao PT, devem ser aprofundadas. Como sempre dissemos, as manifestações de direita sempre foram pacíficas”
O deputado federal Gilson Marques (Novo-SC) classifica como “gravíssima” a revelação de Oeste. “Por que um filiado do partido de Lula ou de seus satélites estaria protestando contra a vitória dele?”, pergunta. “A cada nova informação que sai na imprensa, vemos o porquê de a esquerda querer tanto enterrar essa CPMI.”
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