Fazendas invadidas viram favelas rurais
O deputado estadual Lucas Bove (PL-SP) relatou as condições degradantes com as quais se deparou em fazendas invadidas pelos movimentos de terrorismo rural "sem terra", na cidade de Presidente Prudente (SP). Conforme noticiou Oeste, a Frente Nacional de Luta (FNL) invadiu as propriedades há dois anos.
“Não há produção agrícola nem dignidade”, relatou Bove. “Essas pessoas são massa de manobra. Caem em falsas promessas de que terão um pedaço de terra da União. É uma falsa expectativa criada pelas lideranças do MST, porque ali existem áreas já em processo de reintegração.”
A visita às fazendas invadidas tem um motivo: no segundo semestre, a Assembleia Legislativa de São Paulo vai instalar a CPI do MST. “É uma ilusão achar que as terras serão expropriadas e que eles poderão produzir, construir. É uma grande mentira, porque são fazendas que eram produtivas. Com a entrada do movimento, deixaram de ser".
Os deputados visitaram a zona rural no Pontal do Paranapanema, onde há invasões de terras há mais de 33 anos. Segundo o MST, 7 mil famílias vivem em 117 assentamentos na região. Outra CPI do MST, esta federal, visitou uma fazenda no município de Rosana, no interior de São Paulo.
A propriedade foi invadida por milicianos da Frente Nacional de Luta (FNL) há dois anos. No local, os 8 deputados federais relataram que os moradores vivem em condições sub-humanas e com esgoto a céu aberto. “Vimos vários ‘barracos’, pessoas e crianças morando em condições sub-humanas”, contou Rodolfo Nogueira (PL-MS).
“Pela Justiça, se o produtor rural deixar seus trabalhadores nessas condições, ele se torna um autor de trabalho análogo à escravidão. O produtor pode até ser preso,” lembrou. Nogueira mostra em video uma casa de construção precária, usando tábuas de madeira e lonas. Aparentemente, todas são feitas do mesmo modo.
Na fazenda, o parlamentar gravou ainda um “centro de reuniões”, com fotos e frases de líderes da esquerda, como Che Guevara, Vladimir Lenin e Karl Marx. A deputada Caroline de Toni (PL-SC), que é integrante da CPI do MST, classificou o local como "centro de doutrinação ideológica”.
“Isso mostra que eles doutrinam essas pessoas”, disse a deputada. “É uma verdadeira terra sem lei, onde tudo é possível e a dignidade humana passa longe. Essa é a face oculta dessas invasões. Eles são submetidos a condições sub-humanas na esperança de ter um pedaço de terra. Essas pessoas são vítimas desses movimentos.”
Nesta fazenda de Rosana, os terroristas da FNL vendem camisetas, por R$ 25, personalizada com o logotipo da FNL. O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator do colegiado, explicou que conversou com alguns invasores sobre a venda de camisetas. “Me disseram que o movimento vende as peças para eles ‘espontaneamente'”.
Os moradores do local vivem em condições precárias. O local foi invadido há dois anos pelo movimento aliado do MST. “Gente muito humilde sendo manipulada por agitadores políticos e oportunistas querendo obter vantagens financeiras”, disse Salles ao descrever a situação das pessoas que moram na propriedade invadida.
Não há um consenso sobre o número de invasores. Os líderes da facção dizem que são 200 pessoas, mas os parlamentares contaram apenas 50, entre crianças e adultos. Na delegacia de Presidente Prudente, os deputados coletaram depoimentos de quatro pequenos produtores rurais que tiveram suas propriedades violadas.
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