Falsificação do cartão começa a ruir
A certeza de que o cartão de vacina do presidente Bolsonaro foi falsificado fica masi forte a acada dia. Começou com o anúncio de que o novo governo abriria o sigilo do documento, em janeiro. Não abriu, o que levantou a suspeita de que ele apenas confirmava o que Bolsonaro sempre disse: que não se vacinou.
Outro indício foi a "revelação" soc artão cinco meses depois, tempo suficiente para fraudar o cartão. Ele registra que o presidente teria se vacinado em São Paulo. O registro foi identificado pela prefeitura da capital paulista, mas a vacina supostamente aplicada, a Janssen, nunca foi usada naquele posto de saúde e a aplicadora não era de lá.
No boletim de ocorrência registrado pelo município, o cartão de vacinação contém o e-mail “lula@gmail.com”. Além disso, a falsificação fica evidente pela ignorância de quem fez. O CPF, nome e data de nascimento do presidente Bolsonaro estão certos, e é facílimo conseguir esses dados na internet. Mas o ano de nascimento está errado.
Segundo a prefeitura, a utilização de um e-mail com o nome de Lula chamou atenção. Ainda conforme o boletim de ocorrência, Bolsonaro teria recebido a vacina da Janssen em uma unidade de saúde na zona norte da capital, em julho de 2021 e o sistema do Ministério da Saúde validou a suposta vacinação.
Porém, a prefeitura confirmou que o lote desta vacina não foi disponibilizado em São Paulo e que a pessoa que seria responsável pela aplicação nunca trabalhou na unidade de saúde. Além disso, não há registro de atendimento do presidente na unidade. Na data que consta a suposta vacina, Bolsonaro estava em Brasília. Com Oeste
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