CPI do MST divulga plano de trabalho
O plano de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) na Câmara foi divulgado nesta terça-feira, 23. O documento elaborado pelo relator, Ricardo Salles (PL-SP), prevê a convocação de testemunhas, investigados e de ministros de Estado.
Salles ainda quer averiguar as denúncias de invasões ligadas ao movimento criminoso, realizar visitas técnicas nos Estados onde os crimes foram cometidos, quebrar sigilos e pedir relatórios de inteligência. Os parlamentares governistas foram contrários ao documento de Salles e argumentaram que o texto foi “desvio de finalidade”.
A audiência também foi marcada por diversas discussões entre os deputados. O Delegado Éder Mauro (PL-PA) disse que o MST era um “movimento de bandidos”, o que provocou a irritação de Valmir Assunção (PT-BA).
O petista Paulão (AL) afirmou que a CPI é uma “cortina de fumaça” para criminalizar um "movimento social". “Quando essa comissão fala em convocar um ex-ministro do STF, e não em convidar, estamos fazendo um processo de vingança.” A sessão teve até um momento de “feira livre”.
Marcon (PT-RS) trouxe arroz orgânico, suco de uva, café e cachaça que foram produzidos pelos assentados do MST. Com Oeste
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