Casos de chikungunya crescem em Itabuna

A Coordenação de Combate às Endemias confirmou que os casos de chikungunya estão crescendo em Itabuna. As notificações já passam de 600 neste ano, mas a coordenadora Lucimar Ribeiro acredita que os números podem ser ainda maiores. Por isso reitera as recomendações para a população.

Quem apresentar sintomas como febre, dores intensas de cabeça, nas articulações e pelo corpo, ou erupções vermelhas na pele, deve procurar a unidade de saúde de seu bairro para passar por um exame sorológico. Lucimar adverte, no entanto, que ninguém deve se automedicar, pois pode agravar a situação.

Segundo ela, é importante ir ao posto de saúde porque as notificações ajudam a identificar as áreas onde há mais casos da doença. A partir das notificações, a Prefeitura reforça o combate ao mosquito Aedes aegypty para impedir o avanço da infestação. Esse combate tem sido reforçado nos bairros.

Além do controle diário com as visitas domiciliares para descobrir criadouros, as equipes colocam larvicida nos ficos e aplicam inseticida em áreas com maior índice de infestação. Os agentes também orientam os moradores sobre as maneiras de evitar o mosquito, como tampar caixas d'água e evitar acúmulo de chuva em vasilhames.

"Os moradores podem contribuir evitandp água acumulada em baldes, bacias ou em qualquer tipo de vasilhame. Também não devem retirar as pastilhas dos reservatórios, porque garantem a eliminação de larvas, o tratamento e o combate às arboviroses", explica.

Lucimar informa que pessoas que já tiveram arboviroses podem desenvolver formas mais graves, a exemplo da dengue hemorrágica. “Os sintomas desse tipo de dengue são mais rigorosos e podem ocorrer complicações sérias, como sangramento das gengivas, fadiga, dor severa na região abdominal, vômito persistente e com sangue”.

A coordenador diz que, por conta do sangramento e da dificuldade na respiração, órgãos do corpo podem ser comprometidos entre 24 a 48 horas após o estágio mais crítico da doença. Casos em qualquer área da cidade podem ser denunciados para o Disk-dengue (73) 3612-8324.

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