Bahia começa a vacinação antiaftosa
A Bahia executa a 1ª etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa 2023 até 31 de maio. Neste período, os rebanhos bovino e bubalino, de todas as idades, devem ser imunizados. A meta da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) é atingir 100% de cobertura vacinal, com 12,5 milhões de cabeças.
Na última etapa, em novembro, o índice chegou a 91,6%. A instituição lembra a importância de o produtor fazer a geolocalização, que já envolveu 80% das 290 mil propriedades rurais com criação na Bahia.
“O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com 222 milhões de animais e é o maior exportador mundial de carne bovina. A Bahia tem o 7º maior rebanho nacional e sua inserção nos grandes mercados vai movimentar toda a cadeia produtiva, desde o pequeno agricultor familiar até os produtores do agronegócio".
"Mas, para isso, ainda é preciso imunizar todo o rebanho, declarar a vacinação e geolocalizar as propriedades”, enfatiza o diretor geral da Adab, Paulo Sério Luz, destacando que os índices de imunização dos animais nas últimas décadas sempre ultrapassam os 90%, mínimo exigido pelo Ministério da Agricultura (MAPA).
Nas últimas décadas o Brasil tem se consolidado como uma das maiores potências agropecuárias mundiais, sendo superado apenas por Estados Unidos e União Européia na exportação de alimentos, conforme dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os principais indicadores econômicos apontam que a atividade agropecuária no Brasil é responsável pela geração de 28% do Produto Interno Bruto (PIB), com participação maior que 30% nas exportações brasileiras e 24% na geração de postos de trabalho.
Na Bahia esse valor correspondeu, no ano passado, a 25% do PIB. Desse modo, a ocorrência de Febre Aftosa traz grave retração da economia ao país e ao estado, pois a Bahia figura entre os principais produtores e exportadores de grãos e frutas do Brasil, diz a Adab.
A ocorrência da Febre Aftosa impede a comercialização interna e a exportações dos animais e subprodutos, desvaloriza o preço da arroba, provoca desemprego no setor frigorífico, impede a comercialização de outros produtos, como o farelo de soja, frutas, carne de frango e suína, além de grande impacto social e econômico.
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