Ação da PF recebe repúdio e críticas
A reação foi grande, depois da operação "cortina de fumaça", deflagrada pela PF com autorização do ministro Alexandre de Moraes para desviar a atenção da derrota acachapante do governo Lula no Proejto de Lei da Censura. Ela irritou os militares, ao prender o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O jornalista Augusto Nunes, de Oeste, lembrou que o governo Lula "não conseguiu comemorar o fiasco do ato da CUT no Dia do Trabalhador com Lula, no mesmo dia em que Bolsonaro era ovacionado em Ribeirão Preto. Depois teve a derrota humilhante do projeto de lei da censura". Para ele, era preciso criar uma cortina de fumaça.
O presidente do PL na Bahia, João Roma, disse que "desde o período eleitoral que a Justiça fecha os olhos para os absurdos que o PT e seus aliados vêm praticando. O que se verifica é uma sanha de encontrar agulha no palheiro para incriminar Bolsonaro por mero revanchismo. Vivemos a antítese do ideal de justiça que almejamos".
"Jair Bolsonaro é um homem correto e íntegro, que foi uma barreira para uma série de interesses escusos que dominavam Brasília. Com Bolsonaro, tínhamos no Brasil um governo que seguia a lei. Mas nós ainda confiamos na Justiça e será provado que não houve nenhuma ilegalidade", lembrou.
Para o presidente do PL, Valdermar da Costa Neto, “Bolsonaro é uma pessoa correta, íntegra, que melhorou o país e procurava sempre seguir a Lei. Confiamos que todas as dúvidas da Justiça serão esclarecidas e que ficará provado que Bolsonaro não cometeu ilegalidades”.
O deputado federal Cabo Gilberto Silva diz que a prisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é política. “Mais um preso político! No Brasil, ainda existe democracia? O coronel do Exército Mauro Cid foi preso de forma inconstitucional. Qual o crime dele? Ter trabalhado com o presidente Bolsonaro”, resumiu.
O deputado federal André Fernandes chama a atenção para o fato da operação, que apura suposta falsificação do cartão de vacina, ser vinculada ao inquérito das milícias digitais.
“Alexandre de Moraes autorizou que dentro do inquérito das ‘milícias digitais’, que deveria investigar os imaginários gabinetes do ódio, a PF prendesse pessoas ligadas ao Bolsonaro por suspeita de falsificação de comprovante vacinal. Isso num inquérito das milícias digitais”, destacou o parlamentar.
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