Varejo nacional despenca em março

Depois de vender bem em janeiro, quando ainda não se sabia das intenções do novo governo petista para a economia, o consumidor entrou em modo pessimismo e travou os gastos. O resultado foi um fevereiro fraco em vendas do do varejo nacional e um março definitivamente ruim.

As vendas no varejo caíram 1,8% em março, em comparação com o mesmo período do ano passado, revela o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, que apresenta relatórios mensais do setor, elaborado a partir de dados obtidos pela empresa de pagamentos eletrônicos Stone e pelo Instituto Propague.

Apenas dois setores registraram crescimento em março, na comparação com feveriro, artigos farmacêuticos com 10% e móveis e eletrodomésticos com 1,8%. Outros cinco cairam, com destaque para hipermercados e supermercados, com retração de 10% nas vendas.

Os setores negativos foram ainda livros, jornais, revistas e papelaria, com -9%; tecidos, vestuários e calçados com -4%; produtos alimentícios, bebidas e fumo com -1,4% e material de construção caindo 1,2%. A perspectiva de fim da isenção de IPI e da criação de novos impostos pode impactar os próximos meses.

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sao pedro