Roma critica "estado refém dos bandidos"
O presidente do PL na Bahia, João Roma, voltou a criticar as invasões de terra feitas pela facção MST na Bahia e ressaltou a importância de os produtores reagirem. Um grupo deles vai à Assembleia Legislativa nesta terça, para defender a instalação de uma CPI que investigue o grupo terrorista e seus financiadores..
“O que se entende é que a violência no campo e a insegurança jurídica afastam investimentos. Há ainda a dificuldade para a pessoa que, muitas vezes, vê o trabalho de uma vida inteira sendo destruído com estas invasões”, disse Roma, que apoia a instalação da CPI na Alba, proposta pelo deputado Leandro de Jesus (PL).
O ex-ministro da Cidadania criticou também o aumento da violência em toda a Bahia, não somente na zona rural, lembrando os vídeos que viralizaram no domingo (23) ao mostrar dois turistas romenos ensanguentados após serem assaltados no Centro Histórico de Salvador.
“A gente observa uma sociedade refém. O crime organizado foi o que ‘chegou chegando’ na Bahia; não só em Salvador, mas em toda a Bahia”, disse, reafirmando que a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) continua “insípida, inodora e incolor”. “O Estado demora, é ineficaz e não está dando resposta à violência”.
Ao falar das eleições de 2024, Roma comentou a possibilidade de o deputado Leandro de Jesus ser lançado como candidato a prefeito de Lauro de Freitas. Ressaltou que todas essas tratativas serão realizadas respeitando as vozes do partido. “Bolsonaro teve mais de 30% dos votos em Lauro de Freitas e nem tínhamos estrutura".
"Se o Leandro topar levantar essa bandeira, vamos fazer. Ao invés de fazer disputa interna, vamos fazer tudo de forma consensual”, destacou. Ele ressaltou que o principal objetivo é fortalecer o PL na Bahia, dando maior envergadura ao partido nos 417 municípios baianos, montando uma base sólida para as eleições de 2026.
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