Produtores se unem contra facção MST

Produtores rurais de toda a Bahia estão se organizando para enfrentar uma onda de crimes que a facção criminosa MST chama de "abril vermelho". Eles escolheram o mês para promover invasões de fazendas, geralmente com violência, destruição e armados com facões e foices.

Os fazendeiros criticam a omisão e leniência criminosas do governador Jerônimo Souza e do presidente em exercício Lula, que sempre protegeram a facção, que funciona como parceiro político do PT. Sem poder contar com a polícia, eles montaram grupos para expulsar os invadores sem violência, mas com firmeza.

Um dos organizadores, Luis Uaquim, que produz cacau e cria gado em Ilhéus, afirma que o movimento é "uma reação ao governo Lula, que trouxe de volta a política das invasões de terra apoiadas pelo PT". Ele diz que “isso acaba sendo pior na Bahia, porque o PT governa o Estado há 16 anos e o MST encontra solo fértil".

O Abril Vermelho da quadrilha começou por Pernambuco, onde o MST invadiu três áreas de 800 hectares que pertencem a uma usina em Timbaúba, na madrugada de segunda-feira. Os bandidos alegam que a área, de plantio de cana para a produção de açúcar e alcool, "é improdutiva porque não produz comida".

Em apenas três meses da volta do petista Lula à presidência, o MST já invadiu mais fazendas do que em todo o mandato de quatro anos do presidente Jair Bolsonaro, quando o campo viveu 1.460 dias de paz, depois de 34 anos de invasões quase diárias nos governos de FHC, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.

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sao pedro