Petistas exploram tragédia de Blumenal

A trágica morte de quatro ciranças, assassinadas por um bancido com extensa ficha criminal que nunca ficou preso, foi usada vergonhosamente por dois ministros do governo Lula e um jornalista de esquerda para exploração política e ataques ao presidente Jair Bolsonaro.

O mandatário Lula (PT) não esboçou nenhuma mensagem de solidariedade às vítimas. Quem comentou o caso foi o ministro da Justiça, Flávio Dino. Para ele, a culpa do ataque é "das redes sociais", que precisam ser censuradas para evitar "incentivos ao armamentismo, agrupamentos nazistas e neonazistas."

Outro ministro, de Direitos Humanos, Silvio Almeida, explorou poiticamente a tragédia da creche de Blumenau (SC), usada como palanque. "Essa gente cultuando arma, querendo dar golpe de Estado no Brasil, querendo que as pessoas morram de fome, querendo que crianças e adolescentes não tenham futuro" são os culpados...

A deputada Carla Zambelli foi dura com Silvio Almeida, que defende a liberação das drogas e soltura dos presos. "A fala nefasta do ministro de Lula, ao usar o assassinato de crianças para fazer palanque e atacar a oposição, revela a incoerência no discurso lulopetista, já que ele defende exatamente o que tornou o crime possível".

Na mídia de esquerda, muita bobagem foi dita para tentar culpar o presidente Bolsonaro de qualquer jeito. Mas o destaque ficou com o comentarista da GloboNews Octávio Guedes. “Isso é um problema de uma sociedade adoecida por um discurso de ódio contra a escola, segundo o qual a escola é um partido político".

"É o discurso de que as universidades são antros de maconheiros, os professores não estão ensinando coisas decentes, o bom é o homeschooling. Então, temos um caldo dentro desse discurso de ódio que eu identifico a extrema direita, que levou Bolsonaro ao poder.” Sobre as famílias enlutadas e as quatro vítimas, nada.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL,na foto), criticou a exploração indevida do ataque. “Situações como as de Blumenau estão sendo exploradas de forma indevida nas redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagem em geral. Infelizmente, além da tragédia que vivemos, ainda temos que lidar com esse tipo de coisa".

Na manhã da quarta-feira, 5, Luiz Henrique de Lima, de 25 anos, pulou muro, invadiu a escola e atacou as crianças com uma machadinha, matando quatro de ferindo outras cinco. As 40 crianças que brincavam no parquinho entraram em pânico e muitas foram salvas pela ação corajosa das professoras.

O homem se entregou à polícia, onde já tem quatro passagens. Em 2016 por briga em uma casa noturna, em 2021 por esfaquear o padrasto, em 2022 por posse de cocaína e esfaquear o cachorro do padrasto. Ele nunca ficou preso, sendo solto em audiências de custódia ou até "respondendo" em liberdade.

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sao pedro