MST promove atentatos em todo o país

O retorno do mandatário Lula ao Brasil foi marcado por invasões criminosas da facção criminosa MST. Os atentados ocorreram poucos dias depois de João Pedro Stédile, um dos líderes do grupo e membro da comitiva presidencial, anunciar publicamente os atos.

A situação é “surreal”, diz a ex-ministra da Agricultura durante o governo Bolsonaro Tereza Cristina. “Cenas surreais de Lula 3: Stédile viaja para China na comitiva presidencial e, na volta, o MST invade nove fazendas - até a área de conservação da Embrapa. Além de seis sedes do Incra, inclusive em Mato Grosso do Sul.”

Do fim de semana até a tarde desta segunda-feira, 17, invasões foram registradas no Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco, Espírito Santo, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte. Cerca de mil milicianos do MST invadiram uma fazenda da empresa Suzano em Aracruz, Espírito Santo, na segunda.

A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e a Suzano devem entrar com pedido de reintegração de posse. Não é a primeira vez neste ano que o MST invade terras da Suzano. O movimento tomou três fazendas da Suzano em Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia, no início do mês passado.

Não é só o setor privado que está no alvo dos atentados do MST. Em Pernambuco, 600 famílias dos milicianos invadiram até uma área de preservação ambiental e de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), estatal do governo federal, no domingo, 16.

A Embrapa definiu a invasão como “inaceitável” e que o atentado foi cometido em “terras agricultáveis e de preservação da Caatinga. A invasão atingiu ainda áreas de preservação da Caatinga, comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção, além de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do bioma.”

Há ainda outras sete propriedades invadidas pelo MST em Pernambuco que permanecem nas mãos da facção. Em Belo Horizonte, 450 criminosos do MST invadiram a sede do Incra, na segunda-feira, 17. A superintendência regional do Incra em Porto Alegre também foi invadida.

Ainda nesta segunda-feira, o MST também invadiu a sede do Incra em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Embora o Incra tenha dito que o programa de reforma agrária foi paralisado nos últimos anos, a verdade mostra outra coisa, lembra a Revista Oeste.

O governo Jair Bolsonaro entregou mais títulos de propriedade que os governos anteriores de Lula e Dilma Rousseff juntos. Num único mandato, Bolsonaro emitiu mais de 400 mil títulos de propriedade. Nos dois mandatos anteriores de Lula, foram 98 mil. No governo Dilma, cerca de 125 mil.

No ano passado, o MST dificultou a reforma agrária. Em agosto de 2022, por exemplo, o movimento impediu a entrega de títulos de propriedade a famílias do Pará. Na época o Incra emitiu nota: “O Incra informa que foi impedido por representantes do MST de entregar Títulos de Domínio para famílias do assentamento Palmares".

“Representantes caracterizados do movimento manifestaram-se causando tumulto e impedindo o direito legal dos beneficiários do assentamento de receber o documento definitivo do lote explorado por cada família. Em virtude do fato lamentável, o Incra suspendeu a entrega dos títulos para as famílias.” Com Oeste.

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sao pedro