Ministro GSI foge com atestado fake
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marco Edson Gonçalves Dias, vai faltar na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. Estava previsto que o ministro-chefe do GSI prestasse esclarecimentos sobre os atos de 8 de janeiro nesta quarta-feira, 19.
Depois de flagrado em video facilitando a entrada dos vãndalos que destruíram o Palácio do Planalto, o general apresentou um atestado médico informando que foi atendido com “quadro clínico agudo e com necessidade de medicação observação”. No entanto, apurou a revista Oeste, até 11 horas a presença estava confirmada.
O deputado Sanderson (PL-RS), presidente da comissão, informou que foi acordado entre os líderes para que seja feita a convocação do ministro-chefe do GSI. “Faremos a convocação do ministro para que ele venha no menor tempo possível falar sobre uma serie de questões".
"Sobretudo das imagens divulgadas pela imprensa dando conta que ele teria ‘contribuído’ para que a invasão tivesse acontecido, como aconteceu em 8 de janeiro”. Ele destacou que chama a atenção que o atestado, assinado pelo médico João Luiz Henrique da Silveira, não tem o número da CID, classificação de doenças.
Mais tarde a comissão aprovou a convocação do ministro Gonçalves Dias para a quarta-feira, 26, às 14 horas.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) acredita que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, deve ser preso. Ele avisou no Twitter que pediu a prisão do ministro de Lula, que estava no Palácio do Planalto quando houve a invasão.
O parlamentar afirma que encaminhou uma notícia-crime contra Dias à Procuradoria-Geral da República (PGR). O deputado quer a PGR atuando junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) no caso. Como embasamento, Ferreira citou decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, contra Anderson Torres.
Ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança do DF, Torres está preso desde 14 de janeiro. “No mesmo entendimento do Alexandre de Moraes, que decretou a prisão do Anderson Torres sob alegação de omissão na defesa dos prédios federais, estou pedindo a prisão do ministro do GSI, general Goncalves Dias".
"Ele estava dentro do palácio do Planalto no momento da invasão e claramente se omitiu”, afirmou Nikolas Ferreira em postagem nas redes sociais. Com Oeste
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