Grupo quer prisão do "general do Lula"
Um grupo de 30 parlamentares de oposição pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma investigação contra o general da reserva Gonçalves Dias, o “general do Lula”, que até quarta-feira (19) foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O general G. Dias, como o chamam Lula e os petistas, é considerado homem de confiança do presidente, e foi flagrado facilitando a atuação de invasores do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Os parlamentares exigiram tratamento isonômico aos demais processados pelos fatos.
Eles pedem que o passaporte seja apreendido e seja decretara sua prisão preventiva. “O general Gonçalves Dias foi convocado pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos, mas, decidiu não comparecer, apresentando um atestado médico".
"Isso aconteceu justamente no dia em que foram divulgados pela CNN as imagens dos atos criminosos onde o mesmo aparece facilitando a vida dos supostos invasores. Logo em seguida, Dias pediu demissão do cargo, numa atitude, no mínimo, suspeita”, declarou o deputado Delegado Fabio Costa (PP-AL).
Na tribuna da Câmara, Fabio Costa reforçou a necessidade de se investigar com minúcias o ataque em Brasília pela CPMI que, por manobras do governo Lula, ainda não foi instalada no Congresso. E defendeu a responsabilização de todos os envolvidos.
Ele lembrou que o mesmo tratamento de omissão, justificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para punir outras autoridades públicas por envolvimento nessas invasões, devem ser aplicado ao ex-ministro do GSI. Já o partido Novo enviou à PGR pedido de processo criminal por prevaricação contra Dias.
O general da reserva, amigo de longa data do presidente Lula, estava no Planalto em 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram o local. As imagens das câmeras internas de segurança, divulgadas pela CNN, mostram ele e outros integrantes da GSI em interação e até colaboração com os invasores.
O Novo diz que Dias “atuou de maneira condescendente com os atos de vandalismo e de depredação do patrimônio público, inclusive conduzindo os invasores a outros locais ou à saída de alguns locais do Palácio do Planalto”. A representação é assinada pelo presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro. Com Oeste
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