Governo facilitou entrada de văndalos
Gravações de vídeo conseguidas pela CNN reforçam a tese de que o vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília foi praticado por infiltrados do PT e partidos de esquerda, com apoio do governo Lula. Elas mostram a equipe do Gabinete de Segurança Institucional, o GSI, facilitando a entrada dos vândalos.
Em uma delas, a equipe do GSI abre as portas e encaminha os criminosos para dentro do Palácio do Planalto, comandada no local pelo ministro chefe nomeado por Lula, Gonçalves Dias. O bandido que quebrou o relógio de Don Pedro aparece conversando com membros do GSI em vários momentos.
Durante todo o tempo em que um grupo quebrava o Palácio do Planalto, o pessoal do GSI serviu água, conversou, abriu portas para os invesores ou só ficou observando. Na ocasião, além da sede do governo, foram depredados a sede do Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.
A descoberta mostra porque o mandatário petista Lula tem tando medo da CPMI do Vandalismo, que deveria ter sido instalada nesta terça e só não o foi por uma manobra do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seguindo ordens vindas do Palácio do Planalto.
Ele ignorou seu compromisso público de instalar a CPMI na sessão desta terça-feira. Diversos parlamentares se manifestaram. “A lei determina a sessão congressual para a apreciação dos vetos”, disse o senador Rogério Marinho (PL-RN) a Oeste. “Ainda prevê a leitura da CPMI, caso haja o número de assinaturas".
A intenção de Lula é conseguir que 24 deputados retirem suas assinaturas até a próxima terça-feira. Hoje, a lista tem 194 assinaturas, acima das 171 necessárias. No Senado, a chance de recuo de um dos 37 senadores é mínima e só são exigidos 27. Para Marinho, "o governo está amedrontado e teme o resultado da comissão.”
O deputado federal Delegado Palumbo (MDB-SP) questiona “qual o medo? Por que não querem? O desespero do governo se torna tão claro que nos faz acreditar que há algo obscuro, não revelado durante a invasão do Congresso. Há também a covardia de deputados que retiraram a assinatura sem justificativa alguma”.
“É um desrespeito com o Parlamento, com o Senado e com a Câmara”, disse o deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor da CPMI, em entrevista à revista Oeste. “Não tem outra solução que não seja obstruir totalmente. Não votaremos nada até que aconteça a sessão do Congresso.”
É a decisão da oposição no Senado e na Câmara, que vai obstruir a pauta no Congresso até que a primeira sessão aconteça e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro seja lida. A informação foi confirmada a Oeste pelo senador Rogério Marinho, e o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).
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