GCM pede plano de salários à Camara

Os membros da Guarda Civil de Itabuna foram à Câmara para pedir mudanças no trabalho e a criação de um Plano de Cargos e Salários. Eles deram como exemplo o GCM João Manoel da Paixão, de 63 anos, que se aposentou ganhando apenas um salário mínimo depois de 32 anos de dedicação ao emprego.

O auditório estava lotado na sessão especial de quinta-feira, promovida pelos vereadores Cosme Resolve e Erasmo Ávila. O presidente da Casa afirmou que Itabuna tem uma das Guardas mais atuantes da Bahia, por isso ela precisa desse apoio, depois de 15 anos lutando pelo plano de salários.

Cosme alertou que não adianta querer bom funcionário se tem sofrimento em casa pela situação financeira. Para ele, antes de querer segurança de qualidade, os gestores têm que desenvolver projetos para deixar esses funcionários tranquilos quanto á manutenção de suas famílias.

A GCM tem 203 profissionais, sendo 47 mulheres. Sua função é proteger o patrimônio público, como escolas e postos de Saúde, mas também é usada no apoio a eventos, na Patrulha Maria da Penha, na proteção às vítimas de violência. Eles questionam o salário baixo para as tarefas que exercem.

O salário-base é de R$1.333, um dos menores da Bahia mas, além de um valor maior, eles querem a esperança de progressão conforme a formação de cada um. A guarda Núbia Oliveira disse que “não adianta estar na ativa e ter mil vantagens, se quando vai para a aposentadoria você leva só o salário seco”.

O secretário de Segurança e Ordem Pública, Humberto Matos, e o consultor Roberto José mencionaram que se estuda um plano de carreira. No final da sessão, o prefeito Augusto Castro chegou e assegurou que será feito um documento que una as propostas dos profissionais e do governo.

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