FPA pede a prisão do miliciano Stédile

Nesta quarta-feira, 12, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) solicitou uma investigação criminal contra João Pedro Stédile, um dos principais líderes da milícia do campo MST. Os parlamentares pedem a prisão preventiva ou monitoramento por tornozeleira eletrônica para o líder da facção.

Além disso, o grupo pediu “busca e apreensão na sede” e quebras de sigilo, de acordo com o Canal Rural. Em nota, o grupo acusa Stédile de anunciar a “iminência de uma onda de crimes no país” por meio de vídeo. Na gravação, o miliciano mencionou mobilizações em todos os Estados, com marchas, vigílias e invasões de terras.

“A nossa reivindicação é que sejam desapropriados, o mais urgente possível, os latifúndios improdutivos para resolver o problema das famílias acampadas e criar espaço para produção de alimentos saudáveis”, afirma Stédile, apesar de sua facção invadir fazendas produtivas.

A FPA expressa preocupação com as “graves ameaças e incitação a crimes” feitas pelo líder do MST. Neste ano, os milicianos da facção criminosa já promoveram invasões em fazendas de Pernambuco e da Bahia. O caso de maior destaque foram as terras produtivas da Suzano, no sul baiano.

Diante da ameaça do MST de fazer atos terroristas no campo de todo o país no que chama de “Abril Vermelho” e das invasões já feitas pela clandestina Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil também pediu providências ao Supremo Tribunal Federal.

A entidade quer que o STF determine, em caráter liminar, medidas para impedir novas invasões de terra. A petição, que está com o ministro Nunes Marques, faz 11 pedidos, incluindo a ordem para facções criminosas como MST e FNL suspendam imediatamente qualquer invasão de áreas rurais.

Também pede a suspensão das redes sociais desses grupos clandestinos e uma ordem para que os governos federal e estaduais ajam preventivamente para evitar invasões, o que será difícil em lugares como a Bahia, onde o governo é cúmplice e parceiro dos terroristas do campo. Com Oeste

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