Bolsa perde investidores na era Lula
O mercado de ações está cada vez menor na Bolsa de Valores do Brasil (B3). Um levantamento feito por Oeste mostra que a média diária de negociações desses papéis caiu em todos os três primeiros meses do ano, no governo Lula, em comparação a igual intervalo em 2022, com Bolsonaro.
O volume de negociações na Bolsa de Valores do Brasil tem diminuído na comparação anual entre os meses. Em janeiro de 2023, por exemplo, a redução fechou em pouco menos de 17% sobre o resultado do mesmo mês em 2022. O número caiu de de R$ 30 bilhões para quase R$ 25 bilhões.
Em fevereiro, foram 20% menos, com o número caindo de R$ 32 bilhões para R$ 25,5 bilhões. Em março, por fim, a retração chegou a 21%, derrubando o montante de R$ 32,5 bilhões para R$ 25,5 milhões. De acordo com Pablo Spyer, CEO da Vai Tourinho, a trajetória de alta dos juros está entre os fatores internos para a queda.
No começo de 2022, a taxa selic estava em 9,25% ao ano e, em 2023, a alíquota já começou em 13,75%. Ele também citou as declarações de maior intervenção nas estatais, como a Petrobras e o Branco do Brasil. “São papéis importantes na bolsa”, explicou.
“Também surgiram propostas de rever a privatização da Eletrobras, o que é visto com cautela pelos investidores. A incerteza com as contas públicas também pesou, bem como os ataques à independência do Banco Central, visto como guardião da estabilidade do real.”
Além disso, Spyer comenta que fatores no mercado externo influenciaram para o resultado de baixa. A guerra da Ucrânia continua preocupando o mercado e a perspectiva de que o Federal Reserve subirá ainda mais os juros nos Estados Unidos derrubou as bolsas no mundo todo, causando prejuízos aos investidores. Com Oeste
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