PCC queria sequestrar e matar Moro
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, uma operação para prender um grupo ligado ao PCC que planejou sequestrar e matar o senador Sérgio Moro e toda a sua família, além do promotor Lincoln Gakiya, o principal investigador da facção criminosa no país.
A operação coincide com a confissão de um plano de vingança do presidente Lula (PT) contra Moro, revelado durante entrevista a um site de notícia nesta quarta-feira. Lula afirmou que alimenta esse ódio desde sua temporada na prisão, e que não vai ficar bem enquanto não “foder com o Moro”.
Lula afirmou que “eu tô aqui pra me vingar dessa gente”. Em seguida pediu aos jornalistas para excluir os palavrões, mas a entrevista era ao vivo. O discurso de ódio de Lula pode servir para incentivar seus seguidores a perseguir seu alvo, Moro, que o condenou à cadeia graças a centenas de provas contundentes.
A PF cumpriu 11 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão no DF, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo, para “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro”.
O presidente Jair Bolsonaro tuitou: "Em 2002 Celso Daniel, em 2018 Jair Bolsonaro e agora Sérgio Moro. Tudo não pode ser só coincidência. O Poder absoluto a qualquer preço sempre foi o objetivo da esquerda. Nossa solidariedade a Sérgio Moro, Lincoln Gakiya e famíliares. A CPMI assombra os inimigos da democracia".
Deltran Dallagnol, também no Twitter, se disse "chocado, indignado e motivado a lutar ainda mais contra o crime. Querem 'ferrar' Sergio Moro, cada um com suas armas", uma alusão ao petista Lula, que numa entrevista a site de esquerda, declarou que só sossega quando "foder Moro".
A deputada Carla Zambelli lembrou em seu tuíte: "só imaginem se fosse Bolsonaro no lugar de Lula (falando isso). A imprensa lulista estaria pedindo a prisão dele. Hoje, ela tenta passar pano para a fala criminosa de Lula que, segundo ele mesmo, não foi de ontem, era recorrente. E por ela ele deve ser responsabilizado".
No ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, censurou, suspendeu as contas em redes sociais e mandou prender várias pessoas de direita por afirmações muito mais leves que esta do presidente em exercício, que incita a violência contra os opositores do PT.
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