Itabuna faz casas com verba de Bolsonaro
O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, vai assinar em abril a ordem de serviço para a construção de 697 casas destinadas às famílias que ficaram desabrigadas na enchente de dezembro de 2021. Ele convidou o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para participar da solenidade.
“Vamos convidar o governador Jerônimo Rodrigues e o ministro Waldez Góes. Falta apenas definir a data para assinar a ordem de serviços”, afirma Castro. Porém, nem o ministro nem o governador têm qualquer ligação com a obra. O Estado inclusive, fez uma promessa que não cumpriu, lembrou o Jornal das Sete, da rádio Morena FM.
O então governador Rui Costa anunciou, no ano eleitoral de 2022, que iria construir 1.100 casas para as vítimas da enchente em Itabuna, mas não alocou um centavo sequer, nem cumpriu a promessa eleitoreira. Rui não tocou mais no assunto depois das eleições, nem seu sucessor Jerônimo.
Já o presidente Jair Bolsonaro resolveu o assunto rapidamente, junto com o então ministro João Roma. Em julho do ano passado, Bolsonaro repassou a Itabuna R$ 83,6 milhões para a construção de 697 casas destinadas a famílias que perderam tudo na enchente. Desde agosto, o dinheiro federal está disponível para a obra.
Na mesma semana, Bolsonaro liberou para Ilhéus outros R$ 12,6 milhões para a construção de 96 casas destinadas a familias que perderam os imóveis em dezembro de 2021. Desde agosto a prefeitura local já podia fazer a licitação para as obras, destinadas aos bairros de Banco da Vitória, Vila Cachoeira e Salobrinho.
A reconstrução das moradias atende famílias com renda mensal de até R$ 7 mil que só tinham aquele imóvel. As novas casas devem ser erguidas em áreas que não tenham risco de desastres naturais. E a Prefeitura ficará encarregada da urbanização no entorno, com asfalto, calçamento, drenagem, água, esgoto e energia elétrica.
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