Deltan aciona AGU contra fala de Lula
O deputado federal Deltan Dallagnol apresentou uma representação à Advocacia-Geral da União para que apure a propagação de fake news pelo mandatário Lula contra o senador e ex-juiz Sergio Moro. Lula afirmou publicamente, em uma solenidade em Itaguaí (RJ), que o plano do PCC para matar Moro e outras autoridades foi uma "armação" do próprio Moro.
Depois disso, a Justiça levantou o sigilo da Operação Sequaz e todos os documentos relativos à investigação de membros do PCC foram divulgados, demonstrando aquilo que a Polícia Federal e o próprio ministro da Justiça, Flávio Dino, já tinham informado: que a facção criminosa até mesmo alugou imóveis próximos aos endereços de Moro para monitorá-lo.
As declarações de Lula, sem qualquer prova ou mesmo indício, foram repudiadas pelas associações de juízes federais e de delegados da Polícia Federal. Moro também repudiou a fala do presidente, dizendo que ele “riu de uma família ameaçada pelo crime” e questionou a “decência” de Lula.
Para Dallagnol, a declaração “coloca em xeque a idoneidade e a competência do seu ministro da Justiça, Flávio Dino, e também da Polícia Federal”. Por isso, o parlamentar paranaense pediu que o advogado-geral da União, Jorge Messias, dê seguimento à representação, para “apurar propagação de fake news por parte do presidente”.
O governo Lula sempre se mostrou preocupado com a divulgação de notícias falsas, tanto que recentemente a AGU criou a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), que vem sendo chamada de “Ministério da Verdade”. O objetivo, segundo o governo, era uma “resposta e enfrentamento à desinformação sobre políticas públicas”. Com Oeste
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