Concessão de Congonhas já foi assinada
A empresa espanhola Aena, responsável por arrematar a concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez aeroportos brasileiros, assinou na terça o contrato para o início das atividades. Ela precisou ofertar R$ 2,4 bilhões para vencer o leilão dos terminais e deve administrar por 30 anos.
Espera-se R$ 5,8 bilhões de investimentos, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda terá de verificar a validade do contrato. Se não encontrar irregularidades, dará início ao processo de transição dos operadores dos aeroportos. A expectativa é que a Aena passe a operar os terminais a partir de julho.
A empresa também tem 15 dias, a partir da assinatura do contrato, para fazer o depósito da outorga da União, o valor pago pelo uso da infraestrutura. Até o momento, a concessionária já pagou o Plano de Demissão Voluntária (PDV) à Infraero, que administrava os aeroportos, de cerca de R$ 800 milhões.
Também produziu estudos de viabilidade avaliados em R$ 25 milhões. Há ainda as despesas com o leilão na B3 (R$ 3 milhões). A sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias da Anac foi realizada em agosto do ano passado, no governo do presidente Jair Bolsonaro. Os 15 aeroportos foram leiloados na B3.
Eles estavam divididos em três blocos e o primeiro, no qual estava Congonhas e outros dez terminais, foi arrematado pela Aena. O grupo já opera seis aeroportos no Nordeste: Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte (Ceará) e Campina Grande (Paraíba).
O novo bloco arrematado pelo grupo espanhol inclui os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. Com Oeste
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