Bolsonaro critica volta dos impostos
O presidente Jair Bolsonaro criticou a volta do imposto sobre os combustíveis, determinada pelo governo Lula. Bolsonaro lembrou da redução do IPI em quatro mil produtos e a isenção do PIS e Cofins dos combustíveis, durante a sua gestão. O ex-presidente classificou a volta dos tributos como “inaceitável”.
“Em nosso governo, reduzimos o IPI de quatro mil produtos, e os impostos de muitos outros. Zeramos o imposto federal do gás de cozinha, diesel, etanol e da gasolina. Mesmo assim, mês a mês, vínhamos batendo recordes em arrecadação. Inaceitável o aumento dos combustíveis ora anunciados pelo atual governo.”
A armação da equipe econômica de Lula, que segurou a divulgação do valor da reoneração dos combustíveis, deixou os opositores indignados. O número só veio após a Petrobras reduzir o preço da gasolina e levantou desconfiança.
Para a oposição, é preciso esclarecer se o presidente Lula e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) tiveram acesso privilegiado e antecipado à informação, o que poderá ter favorecido interesses de investidores da estatal.
Haddad e Silveira devem ser convocados via Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, assim que o colegiado for instalado. A revelação da porcentagem só após o anúncio da Petrobras foi vista como interferência e até possível “acordão” para diminuir o desgaste, informa a coluna Cláudio Humberto.
Com a volta dos tributos federais, o preço da gasolina vai aumentar R$ 0,47, segundo o governo. O etanol também voltou a ser tributado e vai subir. Além disso Haddad anunciou o restabelecimento do imposto sobre a exportação de petróleo cru com duração de quatro meses.
A exportação vai ter uma alíquota de 9,2%. Com a volta dos impostos, o governo federal vai arrecadar cerca de R$ 30 bilhões ao longo deste ano. Com informações do Oeste e Diário do Poder.
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