Ação dos respiradores vai para o STF
A nomeação do ex-governador da Bahia Rui Costa para um ministério tinha um objetivo bem definido, levar a ação contra ele pela fraude na compra de 300 respiradores para o STF, onde o PT tem conseguido aprovar ou desaprovar tudo o que quer nos últimos anos, contando com ministros militantes.
E foi o que aconteceu. O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes, encaminhou para o Supremo Tribunal Federal o inquérito que envolve o hoje ministro da Casa Civil, Rui Costa, pela compra fraudada de respiradores feita em nome do Consórcio Nordeste durante a pandemia.
Ele teve que repassar a ação porque, como ministro, Rui Costa ganhou a prerrogativa de foro privilegiado e só pode ser julgado pelo STF. Os inquéritos estavam no STJ porque o petista era governador, dentro da competência do STJ. Se não fosse nomeado, o caso iria para a Justiça comum.
O processo agora será processado pela Coordenação da Corte Especial do STJ antes de chegar ao STF, onde ganhará um relator. Rui Costa ainda não foi acusado formalmente porque a Polícia Federal ainda não concluiu o inquérito, que apura a compra de 300 respiradores numa loja de produtos de maconha, por R$ 48 milhões.
Segundo depoimento da dona da Hempcare, contratada por Costa (à esq), o então chefe da Casa Civil da Bahia, Bruno Dausler (à dir na foto), pediu que ela superfaturasse a venda para depois repassar propina para os nomes que ele indicaria. Ela chegou a enviar R$ 400 mil para um advogado, amigo de Dausler. Nenhum respirador foi entregue.
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