Neto: 'não falta verba para Educação'

O candidato a governador ACM Neto destacou nesta terça que a Bahia receberá nos próximos anos R$ 9 bilhões do Governo Federal para a educação e que, portanto, “não faltam recursos para investimento, o problema é de gestão”. Ele afirmou que, para tirar a Bahia do último lugar no ranking nacional do IDEB, será preciso direcionar essa verba.

“A Bahia ganhou na Justiça os precatórios do Fundef e nós temos aí, entre 2022 e 2023, a possibilidade de colocar R$ 9 bilhões na educação. O governo do estado decidiu começar pelo que é mais fácil e trivial, que é construir escola. Precisava? Sim, porque passaram 15 anos sem construir uma escola sequer".

"Mas a parte que dá menos trabalho na educação é construir escola. O grande desafio é intervir na qualidade de ensino”, disse, em entrevista à rádio CBN Salvador. ACM Neto citou dois exemplos de como pretende investir esses recursos, e que inclusive já foram aplicados por estados vizinhos do Nordeste.

“Temos a proposta de fazer um trabalho de articulação com os municípios, porque de fato o processo de formação vem da pré-escola e do ensino fundamental, que é municipal. E aí quero trazer o modelo do Ceará, que remunera, bota grana, mesmo, na conta dos municípios que elevam a qualidade da educação”.

“Remunerar é a melhor forma de incentivar e trazer os prefeitos para esse objetivo. E não interessa se o prefeito pertence ao partido A, B ou C: melhorou a qualidade de ensino, mais dinheiro será colocado na conta. E o modelo do ensino médio é o que vamos trazer de Pernambuco, com foco em educação em tempo integral”.

ACM Neto disse que visitará outros estados após o 2 de Julho, a fim de absorver boas práticas de gestão da fila de regulação da saúde e incorporá-las ao seu plano de governo: “Vai ser preciso mudar toda a forma de administrar a regulação. São Paulo, por exemplo, tem um belo modelo e eu vou lá conhecê-lo".

O candidato reforçou a proposta de criar hospitais em regiões que ainda não possuem, a exemplo do Sisal, do Baixo-Sul e do Extremo Sul. Além disso, quer criar parcerias com unidades de saúde municipais para o que descreveu como “mini-hospitais regionais” para atender casos menos graves.

“Precisamos ampliar os hospitais regionais já existentes para que ofereçam mais serviços. Um serviço que precisa ser ampliado, por ser extremamente demandado, é o de oncologia. Quase toda a demanda por oncologia hoje na Bahia é encaminhada para Salvador, sendo que o Hospital Aristides Maltez é a referência".

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