Hospital acalma bebês com brinquedos
O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, aditou os brinquedos terapêuticos para pacientes em UTI Neonatal. A técnica ajuda os bebês prematuros, melhorando a frequência cardíaca e o índice de saturação de oxigênio. "Eles ficam mais calmos," explicam os enfermeiros.
Além do brinquedo terapêutico, o HMIJS usa pequenas redes dentro das incubadoras de bebês com o quadro clínico estável. A iniciativa ajuda a criança a dormir numa posição mais confortável durante o tratamento, simulando a posição dentro do útero.
“A gente observa que o ambiente frio das UTIs ficou mais colorido com a chegada dos polvos de crochê. Não existe comprovação científica desta técnica, mas a diferença é visível na melhoria da qualidade de saúde das crianças”, afirma a enfermeira Jammily Paim.
A figura do polvo foi a escolhida pela equipe, considerando a forma dos seus tentáculos, que lembram o cordão umbilical. Os bebês acabam segurando neles, oferecendo uma sensação de segurança como se fosse o útero materno. A implantação do projeto surgiu a partir de proposta da equipe de fisioterapia do HMIJS.
Ela doou as primeiras unidades de polvos que "foram poucos, mas que já fazem a diferença”, segundo Virgínia Marilena, coordenadora da equipe. A fisioterapeuta destaca que o brinquedo terapêutico é usado para auxiliar a criança a enfrentar momentos difíceis no hospital, amenizando traumas e medos.
“Os profissionais devem manter-se atentos às expressões da criança, observar a presença de ruídos e agentes estressores, não esquecendo que esta criança apenas não sabe verbalizar o que sente, porém é dotada de sentimentos e sensações dolorosas”, explica.
Virgínia conta que, quando o brinquedo está nas incubadoras, as crianças choram menos. "Dentro de uma UTI existe uma situação grande de procedimentos para controle do quadro clínico e isso provoca estresse", completa a médica Luiza Visconti. “O polvo acalenta o bebê e ajuda no desenvolvimento neuromotor”.
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