Coelba reforça rede contra as chuvas

Neste ano, a Bahia passou por um outono de muita chuva. Nos últimos dois meses da estação, houve 57% a mais de chuva, se comparado ao ano passado. Isso representa uma média de 215 milímetros de chuva no Estado, segundo dados do Climatempo que constam na base da Neoenergia Coelba.

Nesse período, cerca de 50% das interrupção registradas na distribuidora foram provocadas por fatores climatológicos, como descargas atmosféricas, galhos de árvores e objetos lançados na rede elétrica pelos ventos. Por isso, o plano de manutenção é intensificado nos meses que antecedem as estações chuvosas.

Entre março e maio, a Coelba implantou mais de 15 mil espaçadores, realizou 121 mil podas em árvores próximas à rede elétrica, instalou 175 religadores e habilitou 37 esquemas de Self Healing – tecnologia que permite o restabelecimento de energia em até 60 segundos.

Essas ações, associadas as atuações de manutenção, reduzem o impacto para os clientes. Mas a intensidade dos ventos e raios, ainda são um desafio. “Enfrentamos condições climáticas mais hostis a cada ano, registrando um volume maior de chuvas, rajadas de vento e raios”, ressalta o superintendente técnico André Araújo.

O aumento no volume de chuvas e intensidade dos ventos está comprovado na última edição do “Normais Climatológicas do Brasil 1991-2020", relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), divulgado em março deste ano.

Considerando o período de 1 de janeiro de 1991 a 31 de dezembro de 2020, analisado pelo INMET, é possível verificar uma elevação de temperatura. O fator antropogênico (causado pelo homem), ralacionado a emissões de gases-estufa, são a causa mais provável das mudanças climáticas observadas.

Na Bahia, as chuvas verificadas na região Sul, em dezembro de 2021, são uma das evidências das mudanças climáticas. Ela fez a companhia ajustar seus planos de atuação para garantir a continuidade do serviço. “Além dos projetos socioambientais, utilizamos carros elétricos em nossa frota".

"Também atualizamos constantemente nosso plano de atuação operacional. A modernização da rede elétrica, com equipamentos de automação, tem contribuído para uma atuação mais célere e segura nos cenários de muita chuva”, ressalta o gerente de desempenho operacional da Coelba, Vinicius Dutra.

Com muita chuva, há locais que sofrem com enchentes e alagamentos que, além de comprometer a operação da rede elétrica, coloca em risco as pessoas. "Assim que perceber os primeiros sinais de alagamento na residência, o cliente deve desligar o disjuntor. Em seguida, retirar todos os eletrônicos e eletrodomésticos da tomada".

Caso o nível da água na residência fique elevado e haja a necessidade de desligar o fornecimento da casa, a Coelba diz que o ideal é que, antes da normalização do fornecimento à unidade consumidora, um profissional qualificado avalie a instalação elétrica, seguida da religação do disjuntor interno.

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