Neto critica a morte de policiais na Bahia

O caos na segurança da Bahia virou tema obrigatório dos candidatos a governador. Um dos críticos é ACM Neto, que destaca um problema básico. "As polícias estão com medo porque o policial está morrendo, está sendo assassinado. Então, a primeira coisa vai ser mudança de postura, o governador tem que encarar o problema".

Neto promete fazer concurso imediatamente para as polícias civil e militar. Ele reitera que existe um déficit muito grande na tropa da PM e nos profissionais da área Civil. Muitas cidades da Bahia não tem policial algum, outras contam com um ou dois para cuidar de todo o município.

Além disso, ele defende a necessidade de valorizar a carreira, motivar os policiais e equipar a polícia com armas, boas delegacias e tecnologia. Apesar de criticado, ele defende o reconhecimento facial e diz que é preciso fazer com que ele funcione melhor, ao invés de abandonar o investimento já feito.

Neto também negou que converse com Lula ou Bolsonaro. "Enquanto os outros pré-candidatos falam mais dos seus padrinhos políticos que de si mesmos e dos seus projetos, eu reafirmo: meu padrinho político é o povo baiano. Tenho uma posição muito clara, eu vou focar na eleições da Bahia".

"Hoje, tenho um arco de alianças que conta com o Solidariedade, que apoia o ex-presidente Lula na disputa nacional; com o Republicanos, que vai apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro e com o PDT, que tem o nome de Ciro Gomes como pré-candidato. Eu tenho o dever de respeitar a posição desses partidos".

No Twitter, ele postou que "aqui na Bahia fica esse pingue-pongue, de um lado a turma ligada a Bolsonaro fica argumentando que eu tenho conversas com o PT. Do outro lado, a turma do PT me acusa de ter conversas com Bolsonaro. Na verdade ambos estão errados".

"Porque aqui nós assumimos uma posição clara de focar na Bahia. O que está em debate é o futuro do nosso estado. Tenho dito aos baianos com muita clareza: estarei preparado para governar com qualquer presidente que seja eleito pelo nosso país. Não estou concorrendo à presidência da República".

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