Mais de 27 mil crianças foram adotadas

Quase 27.500 crianças foram incluídas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça, por processos de destituição do poder familiar. A destituição é uma medida excepcional, após esgotamento de ações protetivas e intervenções para a manutenção da criança na família.

Deste total, 19.800 tiveram os processos finalizados desde 2005 e ficaram aptas à adoção. Esses dados fazem parte da pesquisa “Destituição do Poder Familiar e Adoção de Crianças”, apresentada durante o Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância.

Cerca de 47% das crianças estão na primeira infância, até seis anos, as preferidas para adoção. 12% apresentam problemas de saúde ou alguma deficiência. E das que tiveram sua etnia informada, 54,1% são pretas ou pardas, mas quase 17% não tem essa informação registrada.

O estudo identificou ainda que 15.881 foram adotadas até maio de 2021 com registro no SNA. Desse total, 64,9% estavam na primeira infância. Dos pretendentes à adoção, mais de 91 mil, a maior parte tem entre 40 e 50 anos, sendo que, dos que adotaram, 73,1% eram casais heterossexuais e 10% solteiros.

Quanto à etnia, 38,8% dos pretendentes declararam não ter preferência, enquanto 21,8% preferiam crianças pardas e 25,7%, brancas. Cerca de 6% aceitam crianças com deficiência física, 2,7% com deficiência intelectual e 41,4% as que têm problemas de saúde. Neste perfil, 2,4% já têm filhos adotados, 5,2% filhos biológicos.

A pesquisa apontou que o tempo médio entre o ingresso da informação no SNA e uma adoção internacional foi de 2,5 anos. Foram identificados no SNA 890 pretendentes internacionais que já foram habilitados para adoção, sendo 94,7% casais. Mais de 60% são da Itália, seguida por França e Estados Unidos.

O sistema aponta 119 pessoas e casais estrangeiros com adoção já efetivada, sendo que 65% possuíam entre 40 e 50 anos no momento da sentença.

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